quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Dica de Livro: Ruah - Quebrando os paradigmas de que gordura é saúde e magreza é doença.

Em 'Ruah', Padre Marcelo Rossi ensina como manter uma vida saudável através da mudança de hábitos e traz uma nova maneira de lidar com a alimentação. Ele te guiará na busca por uma vida mais saudável e benéfica e ajudará, também, a perceber que é importante se preocupar com o corpo – o templo do Espírito Santo.

Comentário:
Uma leitura fácil e bem objetiva. Vale a pena ler? Vale sim, pois sempre temos algo novo a aprender e as experiências de outras pessoas sempre nos ajudam a revigorar as energias e continuar caminhando.
Albert Ap Guarnieri
aag@folha.com.br

terça-feira, 18 de outubro de 2016

DICA DE FILME: TERREMOTO - A FALHA DE SAN ANDREAS

Depois que a famosa Falha de San Andreas finalmente cede, provocando um terremoto de magnitude 9 na Califórnia, um piloto de helicóptero de busca e resgate e sua ex-esposa fazem juntos o caminho de Los Angeles para São Francisco tentando salvar sua única filha. Mas a jornada traiçoeira rumo ao norte é apenas o começo e quando eles acham que o pior pode ter acabado, está apenas começando.

Comentário:
Ainda não me conformo que perdi quase duas horas assistindo este filme tão ruim. Não gostei deste filme, tudo muito forçado e até os efeitos especiais são fraco, nada que empolgue, só valeu pela filha do The Rock, um colírio pros olhos. Poderia ser um grande filme, se tivesse um melhor roteiro.

Albert Ap Guarnieri
aag@follha.com.br



quarta-feira, 12 de outubro de 2016

HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA

A virgem Santa, mãe de Jesus Cristo, apareceu em diversas localidades ao redor do mundo em momentos importantes da história. Graças à misericórdia de Deus, Maria apareceu no Brasil na forma de uma imagem negra, na época em que a escravidão no país estava em alta.

Maria foi proclamada Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Rainha do Brasil, em 16 de julho de 1930 pelo papa Pio XI. O Brasil rende-se ao amor incondicional da “Mãe negra” no dia 12 de outubro, data que marcou, em 1980, a proclamação de feriado e consagração do Santuário Nacional de Aparecida pelo Papa João Paulo II.

História

A aparição da imagem ocorreu em 1717, época das Capitanias Hereditárias. O governante das capitanias de São Paulo e Minas de Ouro estava de passagem pelo Vale do Paraíba, mais precisamente por Guaratinguetá. Animados com a visita, o povo daquela localidade resolveu fazer uma festa de boas-vindas e para isso chamaram três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso para lançar as redes no rio e pescar bons peixes.

O fato era que, naquela época, meados de Outubro, não era tempo de peixes. Porém, como não podiam contradizer o pedido, rezaram pela proteção e benção da Virgem Maria e de Deus para que pudessem voltar à terra firme com fartura. Depois de inúmeras tentativas sem sucesso, eis que surpreendentemente eles pescaram o corpo de uma imagem. Curiosos, lançaram novamente as redes e “pescaram” uma cabeça que se encaixou perfeitamente ao corpo. Depois deste encontro, que nos dias de hoje é representado em todo o Brasil no dia 12 de outubro emocionando os fieis, o barco se encheu tanto de peixes que ele quase virou!

A partir daí, a devoção da Santa foi se espalhando. Primeiro nas casas, depois se construiu uma capela, depois uma basílica, até chegar ao quarto maior santuário do mundo, o Santuário Nacional de Aparecida localizado na cidade de Aparecida, interior do Estado de São Paulo.

Muitos outros milagres aconteceram. Vejamos alguns deles:

Milagre das Velas
Milagre das Velas








Segundo relata a história de Fé, em um dos momentos de devoção dos primeiros devotos de Nossa Senhora Aparecida, as velas que iluminavam o local repentinamente se apagaram. As pessoas ficaram atônitas com o ocorrido e começaram a entrar em pânico. Mas passado pouco tempo, as velas milagrosamente acenderam-se novamente ao bater do vento.

A libertação do escravo Zacarias
A libertação do escravo Zacarias








Como se sabe, o encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida aconteceu em um momento triste da história do Brasil: a escravidão. O povo negro sofria nas mãos dos donos das terras. A “Mãe negra” veio para dar uma lição de vida e amor ao próximo. Foi o que aconteceu com o escravo Zacarias, que havia fugido de uma fazenda do Paraná e era caçado por todos os cantos, até ser encontrado no Vale do Paraíba. Preso, Zacarias acorrentado nos pulsos e nos pés. O caminho de volta passava próximo à capela que havia sido construída para a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Então, o escravo pediu permissão ao seu caçador para rezar diante da imagem. Incrédulo, o caçador deixou. A fé de Zacarias foi tamanha que milagrosamente as correntes se romperam, deixando-o livre. Diante do milagre, o caçador acabou por libertá-lo.

O cavaleiro ateu
O cavaleiro ateu








Desde que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada, e ao longo da história, muitos espaços foram construídos para que a devoção à “Mãe negra” pudesse acontecer. Esses locais sempre recebiam grande número de pessoas que colocavam nas mãos da Mãe de Deus a vida. Mas também era destino de muitos incrédulos. Esse milagre aconteceu com um deles. Passando por Aparecida e vendo a fé dos romeiros, zombou e tentou entrar na Igreja a cavalo para destruir o local e alcançar a imagem. Porém, o que esse cavaleiro não esperava era que as patas do animal ficassem presas em uma pedra. A partir daí, o homem passou a acreditar. A pedra em que o cavalo ficou preso pode ser vista na Sala dos Milagres no Santuário Nacional de Aparecida.

A cura da menina cega
A cura da menina cega








Visitar o Santuário Nacional de Aparecida é uma viagem emocionante, principalmente quando se entra na Sala dos Milagres, onde milhões de histórias de graças alcançadas se concentram. O simples fato de olhar a Basílica, a primeira grande igreja erguida em Aparecida em devoção a Nossa Senhora Aparecida, também é motivo de milagre e foi o que aconteceu a uma menina cega que passava em frente à Basílica com sua mãe. Ao se aproximar, a garota disse “Mãe, como aquela Igreja é bonita”, e o milagre havia acontecido.

Menino no rio
A cura da menina cega








Um rio que pode trazer a salvação por meio do encontro de uma imagem, também pode trazer o risco da morte. Foi o que aconteceu na história de mais um milagre de Nossa Senhora Aparecida. Um dia, pai e filho foram pescar. A correnteza estava muito forte, o que faz com que o filho, que não sabia nadar, caísse no rio e fosse levado cada vez mais rápido. O desespero do pai levou-o a rezar a Nossa Senhora Aparecida. E mais uma vez a “Mãe negra” ouviu: o corpo do garoto, de repente, parou de ser levado, mesmo com a correnteza ainda forte, até que o pai pudesse chegar perto e salvar o filho. 

O caçador
O caçador








Voltando de um dia negativo de caça, um caçador viu-se em uma situação perigosa: deparou-se com uma enorme onça. Sem munição, porque havia usado tudo em suas tentativas frustrantes ao longo do dia, o homem ajoelhou-se, rezou e foi atendido: a onça, que antes parecia ter um alvo certeiro, desviou-se e foi embora.

Fonte: Nossa Sagrada Família

terça-feira, 26 de julho de 2016

26 DE JULHO – DIA DOS AVÓS

Para compreendermos a origem do dia dos avós, é necessário que nos remetamos à biografia de Jesus de Nazaré. O dia 26 de julho foi escolhido pelo papa Paulo VI, no século XX, para homenagear os pais de Maria, mãe de Jesus, chamados Ana e Joaquim. Esses dois personagens históricos e bíblicos foram canonizados no século XVI pelo papa Gregório VIII por serem pais da mãe de Cristo e por terem-na concebido, segundo a tradição cristã, mediante ação milagrosa, já que o casal, à época, era considerado estéril. Santa Ana e São Joaquim, os avós de Jesus, ao longo dos séculos, receberam comemorações festivas em diversas datas diferentes, mas Paulo VI houve por bem determinar o dia 26 como a data definitiva.
A despeito da adesão ou não à tradição dos santos católicos, bem como da inserção da figura dos avós de Jesus nessa tradição, a figura de Ana e Joaquim diz muito sobre o papel fundamental dos avós na estruturação de uma família, seja quais forem os problemas ou as felicidades que ela venha partilhar. Sabemos que, por vezes, os avós é que desempenham o papel de pais de seus netos; ou ainda são os avós que precisam dos cuidados dos netos em ocasiões em que são afetados por enfermidades ou algo semelhante.
Além disso, a figura dos avós revela aos jovens o seu próprio futuro, isto é, dá-lhes a imagem do que um dia serão. Nessa imagem deve ser vista a finalidade das ações que desempenhamos ao longo de nossa vida; devem também ser pesadas as medidas dessas ações. O ser idoso, em grande parte, é fonte de inspiração e de sabedoria. O dia dedicado aos avós constitui uma oportunidade para meditar sobre isso, sobre o futuro que a todos aguarda e sobre que caminhos traçaremos em nossa vida.

Fonte: Brasil Escola

terça-feira, 12 de julho de 2016

DICA DE FILME: O BOM DINOSSAURO

E se o asteroide que mudou para sempre a vida na Terra não tivesse atingido o planeta e os dinossauros nunca tivessem sido extintos, como seria a relação entre dinossauros e humanos? A Disney·Pixar leva você para uma aventura nada jurássica, onde a dupla de amigos improváveis, Arlo e Spot, irá vivenciar uma historia de ação e humor. Dirigido por Peter Sohn, "O Bom Dinossauro" surpreenderá o público de todas as idades, com sua originalidade e inovação.



Comentário:
Animação extremamente perfeita, prende não somente a crianças mas também adultos, de maneira lúdica mostra diversos valores, como: perseverança, companheirismo, humildade e principalmente ensina a respeitar as diferenças. Mesmo que não seja o melhor, pois na minha opinião o melhor até hoje é o clássicos "Procurando Nemo" que achei fantástico, isso não tira a força de "O Bom Dinossauro" Nota: 5.
Albert Ap Guarnieri
aag@folha.com.br

domingo, 3 de julho de 2016

DICA DE FILME: INDEPENDENCE DAY: O RESSURGIMENTO

Após o devastador ataque alienígena ocorrido em 1996, todas as nações da Terra se uniram para combater os extra-terrestres, caso eles retornassem. Para tanto são construídas bases na Lua e também em Saturno, que servem como monitoramento. Vinte anos depois, o revide enfim acontece e uma imensa nave, bem maior que as anteriores, chega à Terra. Para enfrentá-los, uma nova geração de pilotos liderada por Jake Morrison (Liam Hemsworth) é convocada pela presidente Landford (Sela Ward). Eles ainda recebem a ajuda de veteranos da primeira batalha, como o ex-presidente Whitmore (Bill Pullman), o cientista David Levinson (Jeff Goldblum) e seu pai Julius (Judd Hirsch).



Comentário:
Os atores são muito fracos, não expressam nenhuma emoção ou sentimento, o filme tem poucos efeitos, e os que tem são fracos, uma pena, pois esperava um filme muito bom e com grandes efeitos especiais. O trailer conseguiu ser melhor que o próprio filme. Uma pena, pois o primeiro filme foi muito melhor. Nota: 2,5
Albert Ap Guarnieri

sexta-feira, 24 de junho de 2016

24 DE JUNHO: VIVA SÃO JOÃO BATISTA

Considerado como aquele que preparou o caminho para o Messias, João foi um filho muito desejado por Isabel e Zacarias, ambos já com idade avançada. Segundo a tradição, o anjo Gabriel foi quem deu a notícia a Zacarias dizendo que Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício".

Isabel era prima de Maria, que viria ser a mãe de Jesus. Conta-se que, durante uma visita da prima, ao ouvir a saudação de Maria, Isabel sentiu o filho mexer-se no seu ventre, bem como ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: "Bendita és tu, Maria, entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!". Na despedida, as primas combinaram que o nascimento de João seria anunciado com uma fogueira, para que Maria pudesse vir em auxílio de Isabel.

Ainda jovem João perdeu seu pai e passou a cuidar de sua mãe. Quando Isabel morreu, ele doou os seus pertences e foi pregar no deserto, usando roupas de peles de animais, alimentando-se de gafanhotos e fazendo discursos públicos com palavras firmes, incentivando a conversão e o batismo.
Anunciava a vinda do Messias esclarecendo com humildade: "Eu não sou o Cristo" (Jo 3,28) e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália" (Jo 1,27).

O apelido de Batista veio do costume de batizar com água no rio Jordão. Ele batizou o próprio Jesus e o apresentou ao povo com dizendo: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo" (Jo 1, 29). Sobre João Batista Jesus declarou: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista".

João Batista repreendeu o rei Herodes Antipas por haver tomado por esposa Herodíades, mulher separada de seu meio-irmão, o que lhe custou a prisão e a morte por decapitação, por intervenção da própria Herodíades. Esta, sabendo que o rei satisfaria um pedido de sua filha Salomé, que dançaria para a corte, fez a filha pedir-lhe a cabeça de João Batista.

Nas imagens ele aparece como um menino segurando um cordeiro (anunciando a vinda de Jesus), ou como um jovem pregando no deserto ou ainda batizando Jesus. Nas festas juninas é costume fazer uma fogueira, lembrando aquela feita por seus pais para comunicar o seu nascimento.

Fonte: Uol Educação

quinta-feira, 23 de junho de 2016

PASSAGEM DA FOGUEIRA, FÉ OU CIÊNCIA.

Os festejos juninos são originários do hemisfério norte, onde a chegada do verão ocorre entre os dias 22 e 23 de junho. O verão era recebido pelos povos antigos com vários rituais pagãos em homenagem ao deus Sol, para que ele propiciasse a fertilidade do solo, o crescimento das plantas e a fartura das colheitas. Segundo nos revelam Sky (1989) e Danforth (1989), na Grécia e na Roma antigas, os deuses da colheita eram reverenciados com enormes fogueiras, cantorias e danças.
As fogueiras eram acesas para livrar as plantações dos maus espíritos que podiam impedir a prosperidade. Ferônia, a deusa italiana dos cultos agrários, era homenageada com fogueiras, e os predestinados caminhavam sobre as brasas da fogueira quando o fogo já havia baixado. Toda a família participava deste ritual, para purificar-se dos possíveis males corporais.
As festas juninas foram introduzidas no Brasil pelos portugueses, ainda no século XVI. Aqui, elas sofreram mudanças, com novos costumes sendo acrescentados aos antigos. Alguma região do Brasil mantém-se viva esta antiga tradição de caminhar sobre as brasas da fogueira de São João.
Os devotos tomam a caminhada como um agrado ao santo, que em troca lhes concede o "milagre" de que eles não tenham os seus pés queimados. Entretanto, os próprios devotos alertam para o fato de que a fogueira tem que ser de lenha, de madeira comum e que só deve caminhar quem tiver realmente fé no santo protetor. Na verdade, desde a antiguidade, esta travessia sobre as brasas impressionava vivamente a multidão. O curioso é que as pessoas não se queimam nesta inusitada atividade. É frequente que o padre abençoe os fiéis para que ninguém se machuque durante a caminhada sobre as brasas, tida como uma prova de fé. Também outras religiões creditam um alto valor simbólico a este ato de caminhar sobre brasas, principalmente aquelas que preservam rituais de origem africana.

Explicação Científica do Caminhar sobre Brasas
O fenômeno é explicado pela combinação dos seguintes fatores: baixa condução, isolamento térmico e um curto intervalo de atrito entre o pé e a superfície do braseiro. Se o fenômeno fosse atribuído ao poder da mente ou a fé, poderíamos trocar as brasas por uma chapa de metal quente na mesma temperatura que as brasas. Mas se fizéssemos isso as pessoas queimariam os pés porque, ao contrário das brasas, a chapa metálica tem alta condutividade.
O caminhar sobre brasas é feito geralmente após a temperatura da fogueira já haver esfriado. Ninguém acende a fogueira e começa logo a caminhar. Espalham-se os pedaços de carvão pelo chão e deixam-se os mesmos esfriar por certo tempo. Deste modo, os pedaços de carvão ficarão encobertos por certa quantidade de cinza. A cinza tem uma condução térmica ainda menor que o carvão sólido e reduz, assim, ainda mais, a transmissão do calor das brasas para os pés.  Aqueles que caminham sobre as brasas não gastam muito tempo sobre os pedaços de carvão; eles mantêm-se sempre em movimento. Um tempo de contato de no máximo 1 segundo, com cada pedaço de carvão, parece ser um valor seguro para garantir uma baixa transferência de calor para os pés.
De todo modo, caminhar sobre brasas é um procedimento possível, fisicamente explicável, mas que não deixa de ser bastante arriscado.



Comentário:

Confiar na ciência ou não depende de cada pessoa. Acho muito importante ter fé em Deus e devoção aos Santos, a nossa fé tem que ser sustentada no exemplo de Jesus. Então a questão fé ou ciências sempre estarão presentes buscando uma explicação.
Albert Ap Guarnieri

FESTA DE SÃO JOÃO


Quentão, pipoca, benção, passagem de fiéis pela Fogueira de São João, missa, shows musicais dão a largada para uma das tradicionais festas juninas do interior de São Paulo.
Bocaina deve receber um grande número de turistas  por conta da tradicional Festa de São João Batista.
O evento é conhecido em todo o estado por causa do tapete de brasas, sobre o qual passam os fiéis que querem pagar promessas e reafirmar a fé em São João.
A fogueira é preparada em frente à igreja. Após a badalada dos sinos da igreja à meia-noite, os fiéis fazem orações e, alguns, cruzam descalços os três metros de comprimento da fogueira. Algumas pessoas logo após a travessia pelo braseiro não sofrem nem um tipo de queimadura, outras durante sua passagem aceleram seus passos demonstrando a dor da queimadura.
Pessoas se arriscam para pagar promessas ou expressar a fé cristã. A dor é transformada em renovação para àqueles que são devotos do santo.

Origem
A passagem pela fogueira acontece desde 1891, quando surgiu o município São João Batista da Bocaina. Era feita na fazenda Santana, que deu origem à cidade. Até a década de 40, a fogueira de São João ocorria na zona rural, nas fazendas; posteriormente passou a ser feita dentro da cidade.

História
A tradição de acender fogueira na véspera de São João, dia 23 de junho, é antiga. Diz-se que as primas Isabel e Maria estavam grávidas e, por morarem longe uma da outra, combinaram que a primeira a dar à luz acenderia uma fogueira. A promessa foi cumprida por Isabel quando seu filho João Batista nasceu.



domingo, 19 de junho de 2016

HISTÓRIA DA FESTA JUNINA

Fogueira, bebidas quentes, comidas deliciosas, música, dança e muita animação. Difícil quem não goste de uma boa festa junina. A diversão rola solta e, normalmente, não tem hora para acabar! Muita gente espera ansiosa pelo começo de junho que é quando essas comemorações realmente aparecem por todas as partes. Mas você acha que as festas juninas são originárias do Brasil? Aliás, indo mais a fundo, você sabe como elas surgiram? Você tem noção da história por trás dos itens que compõem essas grandes farras que muitos de nós gostamos de participar? Conheça alguns fatos possivelmente desconhecidos e entenda por que essa é uma das festas mais queridas.

FESTAS JUNINAS

Festa Junina da cidade de Bocaina - SP.

As festas juninas são mais antigas do que todo mundo pensa! Elas surgiram na Antiga Europa, há centenas de anos. Uma das deusas homenageadas era Juno, esposa de Júpiter, e as festas eram chamadas de “junônias”. Da França veio a dança, de Portugal e da Espanha veio a dança com fitas, entre outras culturas que foram se popularizando. Como é de se imaginar, a festa junina foi trazida para o Brasil pelos portugueses durante o período colonial. As festas juninas acontecem em todo canto do país, mas podem ser divididas em dois tipos distintos: aquelas que acontecem na Região Nordeste e aquelas do Brasil caipira (inspiradas nos Estados de São Paulo, região norte do Paraná, região sul de Minas Gerais e Goiás). Elas possuem diferenças e costumes bem diferentes.

OS TRÊS SANTOS
Santo Antônio, São João e São Pedro
Comemorar o mês de junho é um hábito antigo em várias partes do mundo. Antes do nascimento de Jesus, os povos pagãos do Hemisfério Norte celebravam o solstício de verão, o dia mais longo e a noite mais curta do ano, que, lá, acontece em junho. As festas ocorriam para pedir aos deuses a fertilidade da terra e garantir boas colheitas nos meses seguintes. Com o avanço do Cristianismo, a Igreja incorporou a tradição e, no século 6, os ritos da festa do dia do solstício, em 21 de junho, passaram para o dia do nascimento de São João Batista, em 24 de junho. Mais tarde, no século 13, foram incluídas no calendário litúrgico as datas comemorativas de Santo Antônio (dia 13) e São Pedro (dia 29). É por isso que esses três santos são os padroeiros das festas juninas!

SANTO ANTÔNIO é o primeiro dos santos a ser homenageado no mês. Sua festa é comemorada no dia 13 de junho e ele é conhecido como o santo casamenteiro, já que ajudava as moças do século XII a conseguir o dote para realizar o tão sonhado casamento. Padroeiro dos pobres, também é invocado para achar objetos perdidos.

SÃO JOÃO é o mais esperado de todos eles. A festa é realizada no dia 24 de junho e, nesse dia, existem muitas festas pelo Brasil, principalmente no Nordeste. João era filho de Isabel, prima de Maria (mãe de Jesus). Segundo a Igreja Católica, foi ele quem preparou a vinda de Cristo e batizou-o no rio Jordão. É protetor dos casados e enfermos, protegendo contra dor de cabeça e de garganta.

SÃO PEDRO era um dos pescadores discípulos de Jesus e também conhecido como o fundador da Igreja Católica. O catolicismo prega que é Pedro quem tem as chaves do céu. Sua festa é comemorada no final do mês de junho, no dia 29. Com ele, encerra-se as festividades desse mês tão celebrado. É atribuída a ele a responsabilidade de fazer chover e mudar o clima.

BALÕES
Soltar balões é crime
A tradição de soltar balões tem dois significados, a primeira era uma forma de comunicação, para avisar a parentes e vinhos da comunidade que a festa estava por começar. Os mais supersticiosos acreditam que os balões levavam os pedidos para os santos até o céu. Além de ser um perigo para as pessoas, pode causar incêndios de grandes proporções. Soltar balões é proibido em muitos países, inclusive no Brasil. Isso vigora desde 1965, de acordo com o artigo 26 do Código Florestal, porque pode causar incêndios e mortes. Também está no artigo 28 da Lei das Contravenções Penais de 1941. Quem for pego soltando balões pode ir para a cadeia.

FOGUEIRA
Fogueira na cidade de Bocaina - SP
Por trás do calor trazido pela fogueira nas frias noites de inverno, história também não falta. Para os cristão, a fogueira representa o nascimento de São João Batista. Isso porque Santa Isabel teria usado o recurso para avisar a Maria que seu filho ia nascer e de que precisava de ajuda no parto. Os pagãs e indígenas acreditavam que a fogueira protegiam dos maus espíritos, com poder de arrasar plantações inteiras.

QUADRILHA

A quadrilha, dança típica das festas juninas brasileiras,  é carregada de referências caipiras e matutas. Mas sua origem vem de muito longe. A “quadrille” surgiu em Paris, no século XVIII, como uma dança de salão composta por quatro casais. Era dançada pela elite europeia e veio para o Brasil durante o período da Regência (por volta de 1830), onde era febre no ambiente aristocrático. No entanto, nos dias de hoje, ela não é dançada por populares, como era antes. Ela é vista como uma atitude teatral e meramente festiva com um ideal folclórico e até mesmo acadêmico. O grupo composto por pares vestidos de caipira é aberto por um noivo e uma noiva, encenando um casamento fictício.

COMES E BEBES

Uma das principais atrações das festas juninas é a culinária típica. Como o mês de junho é tempo da colheita do milho no Brasil, os pratos mais comuns durante os festejos de junho são feitas a partir do grão. O cardápio das festas juninas é bem grande e saboroso, e variam de acordo com a região,  difícil não ficar com fome em uma festa junina. Milho cozido, pipoca, bolo de fubá cremoso (ou de milho), maçã do amor, pé de moleque, vinho quente, quentão, arroz-doce, canjica, amendoim e muitas outras delícias (normalmente quentinhas, porque essa época do ano é bem fria) são a alma da festa.


Fonte: Mega Curioso e EBC

segunda-feira, 13 de junho de 2016

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

No dia 13 junho, a Igreja Católica celebra o dia de Santo Antônio de Pádua, um dos santos mais populares, venerado não somente em Pádua, onde foi construída uma basílica que acolhe os restos mortais dele, mas no mundo inteiro. Santo Antônio Nasceu em Lisboa, em uma família nobre, por volta de 1195, e foi batizado com o nome de Fernando. Começou a fazer parte dos cônegos que seguiam a regra monástica de Santo Agostinho, primeiramente no mosteiro de São Vicente, em Lisboa, e depois no da Santa Cruz, em Coimbra, renomado centro cultural de Portugal. Dedicou-se com interesse e solicitude ao estudo da Bíblia e dos Padres da Igreja, adquirindo aquela ciência teológica que o fez frutificar nas atividades de ensino e na pregação. Começou, assim, na Itália e na França, uma atividade apostólica que levou muitas pessoas que haviam se separado da Igreja a retomarem sua participação e engajamento na vida eclesial.
Nomeado como superior provincial dos Frades Menores da Itália Setentrional, Antônio continuou com o ministério da pregação, alternando-o com as tarefas de governo. Antônio nos recorda que a oração precisa de uma atmosfera de silêncio, que não coincide com o afastamento do barulho externo, mas é experiência interior, que procura evitar as distrações provocadas pelas preocupações da alma. Para Santo Antônio, a oração se compõe de quatro atitudes indispensáveis que, no latim, definem-se como: obsecratio, oratio, postulatio, gratiarum actio. (Extraído e adaptado da Catequese do Papa Bento XVI no dia 10 de fevereiro de 2010).

Santo casamenteiro
Assim é invocado pelas pessoas que desejam se casar e lembrado pelo nosso folclore. Certa senhora, no desespero da miséria a que fora reduzida, decidiu valer-se da filha, prostituindo-a, para sair do atoleiro. Rezava com grande confiança e muitas lágrimas diante da imagem quando, das mãos do Santo, caiu um bilhete que foi parar nas mãos da moça. Estava endereçado a um comerciante da cidade e dizia: "Senhor N..., queira obsequiar esta jovem que lhe entrega este bilhete com tantas moedas de prata quanto o peso do mesmo papel. A jovem não duvidou e correu com o bilhete na mão à loja do comerciante. Daí por diante, as moças começaram a recorrer a Santo Antônio sempre que se tratava de casamento.

Santo das coisas perdidas
Esta tradição é antiquíssima, encontrando-se menção dela no famoso responsório "Si quaeris miracula", extraído do ofício rimado de Juliano de Espira. A crença pode estar ligada a episódios da vida de Santo Antônio como este: Quando ensinava teologia aos frades em Montpeilier, na França, um noviço fugiu da Ordem levando consigo o Saltério de Frei Antônio, com preciosas anotações pessoais que utilizava nas suas lições.

O "pão dos pobres"
Essa prática consiste em doações para prover de pão os pobres, honrando assim o "protetor dos pobres" que é Santo Antônio. Uma tradição liga essa obra ao episódio de uma mãe cujo filho se afogou dentro de um tanque, mas recuperou a vida graças a Santo Antônio. A mulher prometera que, se o filho recuperasse a vida, daria uma porção de trigo igual ao peso do menino. Por isso, no começo, esta obra foi conhecida como a obra do "pondus pueri" (peso do menino). Outra tradição relaciona a obra do pão dos pobres com uma senhora de Tbulon, chamada Luísa Bouffier. Fez, então, uma promessa ao santo: se conseguisse abrir a porta sem arrombá-la, doaria aos pobres uma quantia de pães. Daí por diante, as petições ao santo foram se multiplicando em diferentes necessidades. A benéfica obra do "pão dos pobres" teve extraordinário desenvolvimento, com diferentes modalidades, e hoje é conhecida em toda parte.

domingo, 15 de maio de 2016

12 MIL VISITAS

Hoje (15/05/2016) o blog "Tô Ligado" atingiu a marca de 12.000 visitas. Obrigado a todos que sempre estão dando uma espiadinha.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

MEDO DE AVES? ENTÃO VOCÊ É ORNITOFÓBICO!

Ornitofobia é um tipo específico de fobia que consiste num medo anormal e irracional de aves, sejam elas de pequeno ou grande porte. Este nome tem origem no grego e ornito significa ave e fobia significa medo.
Este tipo de fobia é pouco comum e talvez derive da imagens aterrorizante de algumas aves predadoras. As pessoas com este tipo de fobia podem expressar variações, temendo apenas aves de grande porte tanto predadoras como águias, tanto necrófagas como abutres, ou também aves inofensivas e de pequeno porte como os periquitos.
As pessoas com ornitofobia têm medo de serem atacadas por aves ou sentirem-se muito incomodadas perto delas. Os sintomas da fobia são palpitações cardíacas, dificuldades em respirar, suor, nervosismo, comportamento anormal, medo de morrer e ataques de pânico e de ansiedade. Sem tratamento, e se o onitofóbico viver num lugar onde precisa conviver com aves, esta fobia pode tornar a sua vida limitada. O importante é estas pessoas aceitarem que têm um problema e procurarem ajuda psicológica e psiquiátrica para conseguirem controlar o seu medo por aves da melhor forma. Casos graves de ornitofobia podem manifestar-se como um medo mórbido mesmo de representações gráficas de aves como: cartazes, filmes, pinturas, fotografias, entre outros.
O filme Os Pássaros de Alfred Hitchcock é a expressão máxima desse tipo de medo, apesar dos temores no filme serem justificados já que os pássaros envolvidos realmente atacavam os humanos. Pessoas famosas como Lucille Ball, George W. Bush., David Beckham e Eminem, são alguns exemplos de ornitofóbicos.

domingo, 8 de maio de 2016

COMO SURGIU O DIA DAS MÃES?


É comum, no mundo contemporâneo, a comemoração do Dia das Mães em todo segundo domingo de maio. Essa data já se tornou sinônimo de afeto, carinho, consideração pelas genitoras e também símbolo de consumismo. A despeito do viés mercadológico, o Dia das Mães é uma data de singular importância para o mundo ocidental, sobretudo por reforçar os vínculos familiares. Mas como o segundo domingo de maio passou a ser considerado, mundialmente, como o Dia das Mães?
Desde a Idade Antiga há relatos de rituais e festivais em torno de figuras mitológicas maternas e de fenômenos como a fertilidade. Na Idade Média, havia também muitas referências a respeito da figura da Mãe, sobretudo o simbolismo judaico-cristão com as figuras de Eva e Maria. Mas foi apenas no início do século XX que as mães passaram a ter um dia oficial para serem homenageadas. A escolha da data (todo segundo domingo de maio) remete à história da americanaAnna Jarvis.
Anna Jarvis perdeu sua mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, em maio de 1905, na cidade de Grafton, no estado da Virgínia Ocidental, EUA. Com a morte da mãe, Anna, diante do sofrimento e da dor que sentiu, decidiu organizar com a ajuda de outras moças um dia especial para homenagear todas as mães e para ensinar as crianças a importância da figura materna.
Anna e suas amigas eram ligadas à Igreja Metodista da cidade mencionada acima. Em 10 de maio de 1908, o grupo de Anna conseguiu celebrar um culto em homenagem às mães na Igreja Metodista Andrews, em Grafton. A repercussão do tema do culto logo chamou atenção de líderes locais e do então governador do estado de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock. Glassock definiu a data de 26 de abril de 1910 como o dia oficial de comemoração em homenagem às mães.
Logo a repercussão da celebração oficial em âmbito estadual alastrou-se para outras regiões dos Estados Unidos e foi adotada também por outros governadores. Por fim, no ano de 1914, o então presidente dos EUA, WoodrowWilson, propôs que o dia nacional das mães fosse comemorado em todo segundo domingo de maio. O importante a ser mencionado é que a decisão de Wilson foi tomada a partir de sugestão da própria Anna Jarvis, que ficou internacionalmente conhecida como patrona do Dia das Mães.
No caso do Brasil, o Dia das Mães foi comemorado pela primeira vez em 12 de maio de 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Em outros lugares, houve também outros focos de comemoração de mesmo teor, geralmente associados a instituições religiosas. Mas foi somente em 1932, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o Dia das Mães passou a ser celebrado segundo o molde dos Estados Unidos, isto é, em todo segundo domingo do mês de maio.
Fonte: Brasil Escola

sábado, 7 de maio de 2016

DICA DE FILME: CINQUENTA TONS DE PRETO

Christian Black (Marlon Wayans) é um empresário milionário, que recebe a estudante Hannah (Kali Hawk) em seu escritório. Insegura e simplória, ela foi no lugar da amiga Kateesha (Jenny Zigrino) para fazer uma entrevista para o jornal da faculdade. Não demora muito para que eles flertem entre si, apesar das trapalhadas cometidas por Hannah. Black passa então a rondá-la, disposto a atraí-lo ao mundo secreto e cheio de brinquedinhos que armazena em seu luxuoso apartamento. Não recomendado para menores de 14 anos.
Comentário:
Dei uma chance para esse filme e me arrependi amargamente não teve graça, a historia se é que existe alguma não faz sentido algum. Não recomendo, muito ruim mesmo. Nota: 0
Albert Ap Guarnieri
aag@folha.com.br

domingo, 1 de maio de 2016

DICA DE FILME: A 5ª ONDA

A Terra repentinamente sofre uma série de ataques alienígenas. Na primeira onda de ataques, um pulso eletromagnético retira a eletricidade do planeta. Na segunda onda, um tsunami gigantesco mata 40% da população. Na terceira onda, os pássaros passam a transmitir um vírus que mata 97% das pessoas que resistiram aos ataques anteriores. Na quarta onda, os próprios alienígenas se infiltram entre os humanos restantes, espalhando a dúvida entre todos. Com a proximidade cada vez maior da quinta onda, que promete exterminar de vez a raça humana, a adolescente Cassie Sullivan (Chloe Grace Moretz) precisa proteger seu irmão mais novo e descobrir em quem pode confiar.


Comentário:
O filme é ruim, me empolguei no começo e depois o filme decaiu, na metade eu quase desisti. Roteiro do filme é um lixo, é um filme de medir a paciência do telespectador. Os efeitos especiais é de baixa qualidade. Esperava mais do filme. Não se impressione com o Trailer. Nota: 1,5.
Albert Ap Guarnieri
aag@folha.com.br