quinta-feira, 22 de outubro de 2015

FOSFOETANOLAMINA: Uma Alternativa Terapêutica para Diversos Tipos de Câncer

 

 

Uma equipe de cientistas do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), coordenados pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, desenvolveu uma substância, chamada fosfoetanolamina sintética, que pode ser uma alternativa terapêutica para diversos tipos de Câncer.

Para entender os efeitos da fosfoamina é preciso voltar um pouco no tempo. A ação da fosfoetanolamina em células cancerígenas é estudada desde o começo dos anos 90 pelo professor da USP, Gilberto Orivaldo Chierice, hoje aposentado.

Essa substância é sintetizada naturalmente em algumas células do nosso corpo, como as do fígado e dos músculos do bíceps, por exemplo.

Pesquisas mais recentes relacionam a presença da fosfoetanolamina com a reação do sistema imunológico, na tentativa de localizar e “matar” o tumor.
Mas foi apenas na década de 90 que os pesquisadores do IQSC conseguiram fabricar artificialmente a substância em laboratório.

Testes em ratos demonstraram a eficácia da fosfoetanolamina sintética no tratamento de tumores, fazendo-os regredir sem prejudicar as células normais. A substância experimental também foi distribuída para pacientes e os resultados impressionam. 

São vários os relatos de pessoas que fizeram o uso da fosfoetanolamina sintética e obtiveram significativa melhora e, até mesmo, desaparecimento dos tumores.

A partir dos depoimentos de pesquisadores, químicos, médicos e pacientes com câncer, ou curados da doença após o uso da Fosfoetanolamina Sintética, fica claro que não se trata de uma brincadeira ou pegadinha, como o tema foi tratado por alguns "especialistas", mas sim de algo que merece ser tratado com a maior seriedade. 

E foram inevitáveis as perguntas: por que nenhum veículo da chamada "grande mídia" não fez, até então, nenhuma reportagem expressiva sobre o assunto? 

Nas redes sociais, além da avalanche de críticas ao Ministério da Saúde e à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), nos últimos dias também se multiplicaram as condenações ao presidente do Tribunal de Justiça de SP, desembargador José Renato Nalini, que determinou a suspensão da produção e distribuição dos comprimidos pela USP. 

O motivo: Novas normas da universidade passaram a impedir, desde 2014, que o medicamento experimental fosse distribuído, pois ainda não foi regularizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

O professor Gilberto Chierice conta que já tentou o registro na Anvisa quatro vezes, mas a Agência pede mais dados clínicos para que o registro seja realizado.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se interessou em testar a substância para registrá-la na Anvisa e produzi-la, mas, segundo os cientistas, uma das condições é que a patente da fosfoetanolamina sintética seja passada para a Fundação. 

Os pesquisadores, atuais detentores da patente, recusaram por não possuírem garantias de que a fosfoetanolamina sintética seria de fato testada e de que, caso se tornasse um medicamento legalizado, seria distribuída a baixo custo. 

A droga era fornecida gratuitamente em São Carlos mas uma portaria da universidade proibiu a distribuição até o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pacientes que tinham conhecimento dos estudos entraram na Justiça para obter as cápsulas.
Vale ressaltar mais uma vez que até o ano de 2014, a versão sintética da substância era distribuída gratuitamente para os pacientes que buscavam um tratamento complementar ou alternativo.

Entre os relatos dos usuários, constam curas sem cirurgia, reduções drásticas dos tumores e melhora nas dores típicas do tratamento.

Procurada, a Anvisa disse que não identificou um processo formal para a avaliação do produto em seus registros e que não houve por parte da instituição de pesquisa nenhuma iniciativa ou atitude prática no sentido de transformar o produto em um medicamento.

No dia 1º de setembro de 2015, a Fundação Oswaldo Cruz fez uma publicação no site da instituição explicando que o medicamento feito a partir da substância química fosfoetanolamina, apresentado como uma alternativa terapêutica para diversos tipos de neoplasias (câncer) por cientistas do Instituto de Química da Universidade de São Carlos (USP), ainda necessita de uma série de estudos para ser considerado eficaz ou seguro para o uso clínico. 

Embora todos os interessados continuem a aguardar uma manifestação oficial do Ministério da Saúde sobre a substância, ao menos já foi conseguido alguns passos promissores quanto à possível retomada da produção e, também, quanto a uma discussão mais abrangente sobre o assunto. 

À derrota no Tribunal de Justiça de SP, seguiu-se a mobilização de médicos e políticos gaúchos e um anunciado debate no Senado Federal. 

Igualmente importante, é a participação da mídia.
Além da participação isolada de milhares de internautas, inconformados com a omissão e inoperância das autoridades, formaram-se grupos e comunidades dedicados à Fosfoetanolamina e seu anunciado poder de cura.

Comentário:

Infelizmente o mundo gira dinheiro (Lucro), quantos hospitais, laboratórios e médicos ganham dinheiro e enriquecem com a doenças das pessoas?, para eles não importa a cura, porque se houver cura não vai haver lucro e com isso eles perdem. Os poderosos não estão interessados com a cura mais sim com o dinheiro. Ridículo o que a Rede Globo mostrou na matéria do Fantástico sobre a fosfoetanolamina, através do Dráuzio Varela. Não é novidade que a grande mídia não apoiará esse tipo de cura, tão simples e barata. Imagine se a indústria farmacêutica vai deixar de ganhar seus bilhões e incentivar a cura.

Albert Ap Guarnieri
aag@folha.com.br

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