quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Geração Z passa em média 11 horas por semana nas redes sociais

internet1Antes mesmo de abrir os olhos, ainda na maternidade, ele já está online. Os pais corujas postam uma foto no Facebook, pipocam milhares de comentários e lá está o novo usuário em seu primeiro contato com a mídia social. Mês a mês as atualizações vão crescendo junto com os dentinhos, com as primeiras palavras e as gracinhas. Até surgir o internauta independente: um pimpolho com dois anos de idade já com perfil próprio nas redes sociais. É, pode parecer estranho, mas de acordo com a pesquisa do Ibope Nielsen Online são 5,2 milhões de crianças entre dois e 11 anos navegando na internet, quase 1 milhão a mais em relação ao mesmo período do ano passado.

Não é novidade que jogos, redes sociais e bate-papo na internet são os brinquedos favoritos da Geração Z. Em média, as crianças passam 17 horas e 34 minutos por mês na internet. Para José Calazans, analista de internet do Ibope Nielsen Online, “é um número considerável, se pensarmos que as crianças geralmente têm o tempo de uso na rede restrito pelos pais”.   

Facebook, Orkut e Twitter estão entre as redes sociais preferidas, com 67,9% das crianças acessando pelo menos uma delas. Atualmente, segundo a pesquisa, perigoo número de menores nas redes sociais é de 3,5 milhões, meio milhão a mais que o ano passado.

As crianças brasileiras, afirmou o analista de internet do Ibope, saem na frente dos outros países em relação à utilização das redes sociais. Mais de 11% do total de meninas e meninos de dois a 11 anos usam as mídias sociais no território nacional, enquanto a média global não passa de 7%.

Afinal, o que as crianças e adolescentes fazem nas mídias sociais?

Uma pesquisa realizada pela TNS Research Internacional - a pedido do jornal Valor Econômico -  apontou que 89% das crianças entre seis e 12 anos, das 600 famílias de diferentes classes sociais entrevistadas, utiliza as redes sociais para conversar com os amigos.

De acordo Maria Tereza Maldonado, escritora e mestre em psicologia clínica, os pais e a escola precisam orientar as crianças e adolescentes quanto aos perigos da internet, principalmente nas redes sociais. “A percepção do risco na criança é um processo em formação, pois o cérebro ainda está em fase de desenvolvimento”, destaca a psicóloga.

Uma das dificuldades mais comuns encontradas pelos pais é como prevenir as crianças dos perigos da rede. “Os pais precisam ter acesso, abertamente, a tudo o que os filhos fazem na internet. Precisam saber o que as crianças fazem nas redes sociais e quem são os seus amigos”, alerta Maria Tereza Maldonado.

Segundo a TNS Research Internacional, as crianças passam uma média de 11 horas por semanas conectadas em redes sociais, 68,75% do tempo total que ficam na internet.   E o que elas fazem na rede? Os pais sabem quem são os seus amigos e o que conversam?

Marília Massochin

Comentário:

Infelizmente, um dos públicos que mais utilizam a internet (redes sociais) é formado por crianças. Por isso, os pais devem ficar atentos e instruir os filhos a não caírem nas armadilhas on-line. Os principais perigos são acesso a conteúdo inadequado para a idade como, pornografia e violência. Crianças e adolescentes costumam ser frequentadores de lan houses, os famosos espaços privados de acesso à Internet. É preciso estar alerta. Esses ambientes podem agrupar, no mesmo espaço, pessoas de má índole e crianças.
Informem a seus filhos para não divulgar sua senha, nunca passar suas informações pessoais, não dá nome, endereço e muito menos enviar fotos. A criança precisa saber como se comportar na internet. É importante que eles saibam o que é certo e o que é errado, porque muitas vezes por traz de tudo isso pode ter um monstro, pessoas sem coração.

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