quinta-feira, 25 de junho de 2015

DICA DE LIVRO: O MENINO DO PIJAMA LISTRADO

6561744g1Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os Judeus. Também não faz ideia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito.
Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer.
Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele.
Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O Menino do Pijama Listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

Comentário:

John Boyne consegue transmitir com muita sensibilidade a inocência tão peculiar nas crianças, que mesmo em meio ao uma realidade tão cruel, conseguem vivenciar uma linda amizade.

Albert Ap Guarnieri
aag@folha.com.br

quarta-feira, 24 de junho de 2015

24 DE JUNHO: VIVA SÃO JOÃO BATISTA

623d41deb6da4cf62525153c9710562bConsiderado como aquele que preparou o caminho para o Messias, João foi um filho muito desejado por Isabel e Zacarias, ambos já com idade avançada. Segundo a tradição, o anjo Gabriel foi quem deu a notícia a Zacarias dizendo que Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício".

Isabel era prima de Maria, que viria ser a mãe de Jesus. Conta-se que, durante uma visita da prima, ao ouvir a saudação de Maria, Isabel sentiu o filho mexer-se no seu ventre, bem como ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: "Bendita és tu, Maria, entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!". Na despedida, as primas combinaram que o nascimento de João seria anunciado com uma fogueira, para que Maria pudesse vir em auxílio de Isabel.

Ainda jovem João perdeu seu pai e passou a cuidar de sua mãe. Quando Isabel morreu, ele doou os seus pertences e foi pregar no deserto, usando roupas de peles de animais, alimentando-se de gafanhotos e fazendo discursos públicos com palavras firmes, incentivando a conversão e o batismo.

Anunciava a vinda do Messias esclarecendo com humildade: "Eu não sou o Cristo" (Jo 3,28) e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália" (Jo 1,27).

O apelido de Batista veio do costume de batizar com água no rio Jordão. Ele batizou o próprio Jesus e o apresentou ao povo com dizendo: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo" (Jo 1, 29). Sobre João Batista Jesus declarou: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista".

João Batista repreendeu o rei Herodes Antipas por haver tomado por esposa Herodíades, mulher separada de seu meio-irmão, o que lhe custou a prisão e a morte por decapitação, por intervenção da própria Herodíades. Esta, sabendo que o rei satisfaria um pedido de sua filha Salomé, que dançaria para a corte, fez a filha pedir-lhe a cabeça de João Batista.

Nas imagens ele aparece como um menino segurando um cordeiro (anunciando a vinda de Jesus), ou como um jovem pregando no deserto ou ainda batizando Jesus. Nas festas juninas é costume fazer uma fogueira, lembrando aquela feita por seus pais para comunicar o seu nascimento.

Fonte: Uol Educação

Quem foi São João Batista?

Por que acendemos a fogueira no São João?

Quando se fala de festa junina, logo se pensa em fogueira, o principal símbolo da festa que é uma das mais populares no Brasil. E por que a fogueira?
Existem duas explicações para a tradição de acender fogueiras no São João. Uma de origem pagã que associa a fogueira às festas realizadas na Europa, para comemorar o solstício de verão, ocorrido no dia 24 de junho.
A outra tradição tem origem em uma lenda da religião católica. Isabel estava grávida de São João Batista e combinou com Maria, sua prima, que, ao ocorrer o parto, acenderia uma fogueira sobre um monte para comunicar a boa nova e receber a ajuda da amiga no pós-parto.

terça-feira, 23 de junho de 2015

CAMINHAR SOBRE BRASAS FÉ OU CIÊNCIAS

O fenômeno é explicado pela combinação dos seguintes fatores: baixa condução, isolamento térmico e um curto intervalo de atrito entre o pé e a superfície do braseiro. Se o fenômeno fosse atribuído ao poder da mente ou a fé, poderíamos trocar as brasas por uma chapa de metal quente na mesma temperatura que as brasas. Mas se fizéssemos isso as pessoas queimariam os pés porque, ao contrário das brasas, a chapa metálica tem alta condutividade.

O caminhar sobre brasas é feito geralmente após a temperatura da fogueira já haver esfriado um pouco. Ninguém acende a fogueira e começa logo a caminhar. Espalham-se os pedaços de carvão pelo chão. Deste modo, os pedaços de carvão ficarão encobertos por certa quantidade de cinza. A cinza tem uma condução térmica ainda menor que o carvão sólido e reduz, assim, ainda mais, a transmissão do calor das brasas para os pés.  Aqueles que caminham sobre as brasas não gastam muito tempo sobre os pedaços de carvão; eles mantêm-se sempre em movimento. Um tempo de contato de no máximo 1 segundo, com cada pedaço de carvão, parece ser um valor seguro para garantir uma baixa transferência de calor para os pés.

De todo modo, caminhar sobre brasas é um procedimento possível, fisicamente explicável, mas que não deixa de ser bastante arriscado.

Fonte: Física e Astronomia.

Comentário:

Confiar na ciência ou não depende de cada pessoa. Acho muito importante ter fé em Deus e devoção aos Santos, mas a nossa fé não pode ser sustentada em exemplos tão frágeis como esse. A nossa fé tem que ser sustentada no exemplo de Jesus. Então a questão fé ou ciências sempre estarão presentes buscando uma explicação.

Albert Ap. Guarnieri
aag@folha.com.br