Polêmica à vista, e desta vez das grandes. O grupo Porta dos Fundos publicou nesta segunda-feira, 23, um vídeo intitulado “Especial de Natal”. Mais longo do que o normal – entre 2 e 3 minutos -, a produção tem duração de quase 17 minutos e satiriza o nascimento e crucificação de Jesus Cristo.
Na encenação, o anjo Gabriel (Fábio Porchat) tenta dizer a José (Antônio Tabet) que a virgem Maria (Júlia Rabello) está grávida. A “obra” é atribuída a Deus (Rafael Infante). O arcanjo tenta convencer o carpinteiro a aceitar, digamos, os seus “chifres”. Mais adiante, Jesus (Gregório Duvivier) apresenta Maria Madalena (Letícia Lima) a seus pais, e tenta esconder a vida da mulher.
Chama atenção ainda a participação dos três Reis Magos, Melchior (Marcos Veras), Gaspar (Camillo Borges) e Balthazar (Dinho Machado), que ganham traços de “golpistas”; a última ceia, com os apóstolos aguardando na fila de uma taberna; e a crucificação de Cristo, com direito a um pedido “inusitado”: o filho de Deus pede ao guarda Tibério (Luís Lobianco) uma dose de vinho antes de ele pregá-lo na cruz.
A cena é intercalada com um discurso sem nexo de um Papai Noel (Gabriel Totoro), que chega a sugerir à uma criança que, na falta de alguém para levá-la ao shopping para tirar uma foto com o bom velhinho, “pegue o dinheiro na carteira da mamãe e vem de ônibus”.
Aclamado pelo público, o grupo Porta dos Fundos volta e meia causa uma polêmica um pouco maior do que o “normal”. Há limites para o humor? No vídeo “Especial de Natal” houve exagero por parte dos humoristas? Deixe a sua opinião no campo de comentários abaixo!
Fonte: RD1
Comentário:
Eu bem que tentei, mas não consegui assistir os vídeos do Grupo Porta dos Fundos é uma verdadeira afronta a família, a Igreja, bem como a sociedade brasileira. A vídeo que trata da vida de Jesus, com cerca de 20 minutos, está dividida em quatro partes sendo que cada uma com uma passagem da vida do Salvador, sendo que logo na primeira parte, o nascimento de Jesus é tratado de forma debochada e blasfema como particularmente nunca testemunhei. Acreditando piamente que o humor faz bem para alma, contudo, o fato de acreditar nisso, não me concede o direito de ridicularizar a fé dos outros.
Albert Ap Guarnieri