sábado, 11 de janeiro de 2014

POLÊMICA: Porta dos Fundos satiriza nascimento e crucificação de Jesus Cristo; confira o vídeo

Polêmica à vista, e desta vez das grandes. O grupo Porta dos Fundos publicou nesta segunda-feira, 23, um vídeo intitulado “Especial de Natal”. Mais longo do que o normal – entre 2 e 3 minutos -, a produção tem duração de quase 17 minutos e satiriza o nascimento e crucificação de Jesus Cristo.

Na encenação, o anjo Gabriel (Fábio Porchat) tenta dizer a José (Antônio Tabet) que a virgem Maria (Júlia Rabello) está grávida. A “obra” é atribuída a Deus (Rafael Infante). O arcanjo tenta convencer o carpinteiro a aceitar, digamos, os seus “chifres”. Mais adiante, Jesus (Gregório Duvivier) apresenta Maria Madalena (Letícia Lima) a seus pais, e tenta esconder a vida da mulher.

Chama atenção ainda a participação dos três Reis Magos, Melchior (Marcos Veras), Gaspar (Camillo Borges) e Balthazar (Dinho Machado), que ganham traços de “golpistas”; a última ceia, com os apóstolos aguardando na fila de uma taberna; e a crucificação de Cristo, com direito a um pedido “inusitado”: o filho de Deus pede ao guarda Tibério (Luís Lobianco) uma dose de vinho antes de ele pregá-lo na cruz.

A cena é intercalada com um discurso sem nexo de um Papai Noel (Gabriel Totoro), que chega a sugerir à uma criança que, na falta de alguém para levá-la ao shopping para tirar uma foto com o bom velhinho, “pegue o dinheiro na carteira da mamãe e vem de ônibus”.

Aclamado pelo público, o grupo Porta dos Fundos volta e meia causa uma polêmica um pouco maior do que o “normal”. Há limites para o humor? No vídeo “Especial de Natal” houve exagero por parte dos humoristas? Deixe a sua opinião no campo de comentários abaixo!

Fonte: RD1

Comentário:

Eu bem que tentei, mas não consegui assistir os vídeos do Grupo Porta dos Fundos é uma verdadeira afronta a família, a Igreja, bem como a sociedade brasileira. A vídeo que trata da vida de Jesus, com cerca de 20 minutos, está dividida em quatro partes sendo que cada uma com uma passagem da vida do Salvador, sendo que logo na primeira parte, o nascimento de Jesus é tratado de forma debochada e blasfema como particularmente nunca testemunhei. Acreditando piamente que o humor faz bem para alma, contudo, o fato de acreditar nisso, não me concede o direito de ridicularizar a fé dos outros.

Albert Ap Guarnieri

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Dia de Reis

dia-de-reis_004O Dia de Reis é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a Epifania do Senhor. Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.
O termo mago vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país de suas origens: a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinônimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus. Portanto, não eram astrólogos nem bruxos, ao contrário, eram inimigos destas enganosas artes mágicas e misteriosas.
Esses soberanos corretos, esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo entre os pagãos. Deus os recompensou pela retidão com a maravilhosa estrela, reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Deus.
Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando no palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus. Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os magos não o temeram, prosseguiram sua busca e encontraram o Menino Deus.
A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.
A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melquior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.
No século XII, com muita inspiração, São Beda, venerável doutor da Igreja, guiado por uma inspiração, descreveu o rosto dos três reis magos, assim: "O primeiro, diz, foi Melquior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos... O segundo tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro... O terceiro, preto e totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. "A Palavra de Cristo", IX, p. 195)".
Deus revelou seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de todos nós.

Fonte: Paulinas